No Espírito Santo, a Justiça do Trabalho obrigou uma fábrica de sorvetes a publicar uma nota de retratação depois que o senador eleito Magno Malta (PL-ES) foi ao local e fez uma enquete com os funcionários sobre o candidato deles a presidente. O vídeo foi publicado em uma rede social do político com o título “Fechados com Bolsonaro”.
Segundo pesquisa Datafolha, de cada 100 eleitores que estão trabalhando, 4 dizem ter sofrido pressão de seu empregador para votarem em um candidato nas eleições. No entanto, menos de 1% dos entrevistados que passaram por isso disseram ter denunciado o ocorrido.
O levantamento aponta que o assédio eleitoral foi mais frequente entre assalariados sem registro (7% deles foram alvo) e entre funcionários públicos (5%). Entre os assalariados com registro, foi de 4%.
Em Minas Gerais, como mostrou a Folha de S.Paulo, prefeitos que apoiam Bolsonaro têm pressionado secretários e funcionários públicos, proibido manifestações políticas a favor do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e participado de eventos em empresas.
A Justiça do Trabalho estará de plantão neste domingo 30 para tentar coibir episódios de assédio. Uma das preocupações é com empregadores que impeçam empregados de deixar o trabalho para votar -os empresários devem garantir que seus funcionários consigam participar do pleito, sem exigir compensação de horas antes ou depois.
Postar um comentário