O prefeito de São Rafael e presidente da Associação dos Municípios da Região Central e Vale do Açu Potiguar (AMCEVALE), Reno Marinho (PL), concedeu entrevista nesta quarta-feira 9. Dentre os assuntos comentados, estão a gestão municipal durante o mandato anterior e o atual, projetos para a cidade, política estadual e os problemas enfrentados por causa da pandemia da Covid-19.
Sobre a pandemia, o prefeito contou que teve apoio financeiro do governo federal durante 2020, mas não teve em 2021. “Em 2021 a gente não teve esse auxílio. Isso foi uma discussão e é um problema de forma linear para todos os municípios, exceto aqueles que têm uma condição financeira melhor. Porém, a gente enfrentou e vem enfrentando, fazendo o que tem que ser feito para salvar vidas. Hoje, graças a Deus, a gente goza de uma certa tranquilidade. Os números caíram na cidade, caíram na região”, disse o prefeito.
São Rafael foi a primeira cidade do Rio Grande do Norte a vacinar adultos acima dos 18 anos contra a Covid-19. “Isso mostra que a gente teve uma celeridade, a gente conheceu os grupos prioritários, sabíamos a quantidade e vacinamos rápido. Isso fez com que São Rafael hoje passe por uma certa segurança e tranquilidade em relação aos números do Covid”, comentou.
O gestor também comentou sobre a sua relação com a governadora Fátima Bezerra (PT-RN). “Em 2018, nós não chegamos a acompanhar a governadora, por uma questão loca em São Rafael. Mas, a governadora nos trata de uma forma muito republicana e nós temos conseguido levar ações importantíssimas do governo do Estado para São Rafael”, afirmou o prefeito, que comentou sobre obras de pavimentação empenhadas com auxílio da gestão estadual.
Em relação às eleições de 2022, Reno disse que ainda não definiu quais serão seus candidatos e comentou sobre a filiação do presidente Jair Messias Bolsonaro ao Partido Liberal, o qual também é filiado. “Nós temos uma linha para terminar de finalizar e o fato é que, com essa chegada do presidente presidente Bolsonaro ao PL, nós estamos ainda entendendo como é que isso vai refletir no nosso partido a nível de estado. Como disse, o nosso partido aqui tem quadros importantíssimos, nós temos três deputados que são da base governista local e está chegando ao nosso partido, a nível nacional, um presidente que mantém uma relação oposicionista ao partido que hoje governa o nosso estado [o PT]”, contou. Segundo o gestor, a legenda sempre deixou os partidários livres para escolher suas posições a nível local.
“Hoje, nós temos a nível de estado, apenas a governadora que tem o direito de ir à reeleição e se coloca como candidata à reeleição. Nós não temos ainda nenhum nome contra ela e que possa enfrentar ela. Em virtude de todo esse contexto e da chegada de Bolsonaro, a gente precisa saber como o partido vai se portar aqui no estado”, complementou. Reno contou que o direcionamento da legenda, neste sentido, só será definido após alinhamento com o deputado João Maia.
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