As medidas mais restritivas de isolamento social anunciadas em 17 março, com o fechamento das atividades consideradas não essenciais até o dia 2 de abril, já começam a surtir os primeiros efeitos positivos no Rio Grande do Norte. A média móvel da solicitação de vagas para leitos para tratamento da Covid-19 caiu 8% nos últimos 12 dias.
Apesar da redução, a rede hospitalar ainda segue estrangulada, com um total de 97,2% dos leitos de UTI ocupados. Segundo dados da plataforma Regularn, que monitora em tempo real a oferta de leitos de internação para casos de Covid-19 no Rio Grande do Norte, o domingo 28 registrou 92 pedidos de internação — leitos clínicos e de terapia intensiva. O número de pedido foi o menor desde 8 de março, quando foram feitas 88 solicitações.
Analisando a média móvel, a partir da análise dos últimos sete dias, o estado fechou o domingo 28 com um registro de 117,8 solicitações. O registro é o menor desde 12 de março, com 117,7 pedidos. O perído entre 12 e 24 de março, por sinal, foi o mais crítico de toda a pandemia no território potiguar. A média móvel alcançou 132 pedidos no dia 18. Já o recorde absoluto de pedidos foi em 15 de março. Foram feitas 152 solicitações de internação em 24 horas.
Apesar da queda, ainda há 92 potiguares aguardando para conseguir um leito crítico para internação. O número de pessoas aguardando leitos de UTI também apresenta redução. Em 17 de março, no auge da crise sanitária, o Rio Grande do Norte contava com 131 pacientes à espera de leitos críticos. Ou seja, a fila de espera foi reduzida de 25%. Dos 25 hospitais com leitos disponíveis para pacientes Covid-19, 21 deles estão com 100% de ocupação.
Apenas o Hospital Colônia Dr João Machado (97,14%), o Hospital Giselda Trigueiro (97,14%), o Hospital Regional Alfredo Mesquita (90%), em Macaíba e o Hospital Infantil Maria Alice Fernandes (30%), ainda apresentam vagas disponíveis para internação.
Postar um comentário