SEIS DOS OITO DEPUTADOS FEDERAIS DO RN VOTARAM POR MANTER DANIEL SILVEIRA PRESO


Os deputados federais Carla Dickson (PROS-RN) e General Girão (PSL-RN) foram os únicos da bancada potiguar que votaram contra manter o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ) preso. O parlamentar carioca é investigado por medidas antidemocráticas contra o Supremo Tribunal Federal (STF), defender o AI-5, a substituição imediata dos ministros, além de instigar a adoção de violência contra os integrantes da corte.  

Os outros seis deputados que representam a população do Rio Grande do Norte na Câmara Federal votaram a favor de manter Silveira preso. São eles: Benes Leocádio (REPUBLICANOS-RN), Beto Rosado (PP-RN), João Maia (PL-RN), Natália Bonavides (PT-RN), Rafael Motta (PSB-RN) e Walter Alves (MDB-RN). 

Os parlamentares em questão seguiram a orientação dos seus partidos, que formou maioria na votação que aconteceu no Plenário, em Brasília, nesta sexta-feira 19. Ao todo, foram 364 votos a favor, 130 contra e 3 abstenções. O PT, PL, PP, PSD, MDB, PSDB, Republicanos, DEM, PSB, PT, Solidariedade, PSOL, Cidadania, PCdoB, PV e Rede orientaram seus deputados a votarem a favor da manutenção da prisão. Já o PSL, PTB, PSC e Novo orientaram o voto contrário. Podemos, PROS e Patriota, por não chegarem em consenso, liberaram a bancada para voto individual. “Todos sabem o que representa esse resultado. O que esperamos é respeito à democracia (…) O caso foi extremamente lateral, fora da curva e especialíssimo, não haverá outros casos como esse”, disse o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). 

Com a decisão do parlamento, Silveira permanecerá no Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, em Niterói, no Rio de Janeiro. O deputado foi preso em flagrante na última terça-feira (16) após publicar um vídeo onde ataca ministros do Supremo e pede o fechamento do STF, medida que é inconstitucional. Por isso, ele é investigado no inquérito que apura ameaças e a disseminação de fake news contra o STF. 

Nesta sexta , o deputado do PSL mudou o tom do discurso. Durante a sessão, admitiu ter “se excedido na fala” e arrependimento: “Peço desculpas a todo o Brasil, todos os juristas renomados, que percebemam que me excedi na fala. Peço desculpas a qualquer brasileiro que tenha se ofendido, mas já me arrependi”, confessou.

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